Foi inaugurado na última sexta-feira, dia 15, o Centro Cirúrgico do Hospital Dom Bosco, em Rio dos Cedros. Sendo assim, o segundo andar do hospital fica reservado exclusivamente às internações, dispondo de duas salas cirúrgicas, equipadas com os materiais mais modernos.

Na ocasião os coordenadores da RedeH, emocionados, explicaram as dificuldades e lutas para modernizar o hospital, e os planos para os próximos cinco anos, que visam transformar o Hospital Dom Bosco numa referência na região.

Uma visita com pessoas que representam diversas áreas do município, e que estão engajadas no fortalecimento do Dom Bosco, foi organizada nesse mesmo dia, oportunizando a todos conhecer cada detalhe das novas instalações cirúrgicas.

Confira quais cirurgias serão feitas

Em uma entrevista concedida à redação do Café Impresso no início deste mês, a diretora administrativa do hospital, Manuela Dalke, disse que o desafio atual é reconquistar a confiança dos riocedrenses. “Aos poucos, percebemos que as pessoas estão voltando a ter o hábito de confiar no hospital, vendo as mudanças, e isso tudo é algo que vem de forma natural como reconhecimento do trabalho realizado”.

Conforme definido através da Contratualização com a Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina, as cirurgias serão nas áreas de urologia, ortopedia, ginecologia e cirurgia geral. Manuela explica que os atendimentos seguem a lista do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg). “Pela contratualização feita com a SES, o Hospital Dom Bosco atende a toda regional da Agência, que contempla outras cidades como Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Indaial e Blumenau, por exemplo”, esclarece.

Níveis de complexidade

Para proporcionar um atendimento de qualidade e também conforto aos pacientes, toda a ala localizada no segundo andar do hospital foi completamente reformada.

Como o Hospital Dom Bosco não tem Unidade de Terapia Intensiva (UTI), irá atender aos casos de menor complexidade. Por isso, caso haja alguém que está na fila de espera há mais tempo e não vai ser chamado agora, será porque a Regulação vai encaminhar esse paciente ao hospital que tenha o suporte necessário para aquela determinada situação.

“Tudo varia muito, seja pela complexidade da cirurgia ou, em outros casos, pelo histórico do paciente, se ele tem hipertensão ou diabete por exemplo. É a Regulação do Estado que determina o que será ou não liberado para fazermos aqui, visando, acima de tudo, a segurança dos pacientes”, esclareceu Manuela na ocasião.