Facebook muda de cara, e Messenger vai se integrar a Instagram e Whatsapp

30/04/2019 - 14:54 hs
Foto: Reprodução/Facebook

O futuro é privado", disse o presidente-executivo Mark Zuckerberg na abertura do encontro anual do Facebook com desenvolvedores, o F8, nesta terça-feira (30).

Veja os principais anúncios:

• o Facebook ganha novo visual primeiro no app, e muda no site ainda neste ano, com a cor branca predominando, em vez do azul;

• o Messenger ganhará uma versão para desktop e vai ser possível mandar mensagens por ele para amigos do Instagram e do WhatsApp.

• Também será possível que amigos assistam a um mesmo vídeo, ao mesmo tempo, no Messenger;

• Uma nova aba vai mostrar somente as pessoas que mais importam para o usuário;

• O Messenger foi "refeito do zero" e promete ser o aplicativo de conversas "mais rápido" que existe;

• o Facebook, grupos sobre temas diferentes terão funções diferentes. Por exemplo, novos membros de uma comunidade poderão tirar dúvidas sem o nome aparecer na postagem;

• Grupos de empregos terão uma maneira para empregadores tratarem vagas de trabalho, com mais facilidade para que candidatos possam enviar mensagens ou se inscrever em vagas facilmente;

• Grupos sobre jogos terão um novo chat, para que as pessoas possam acompanhar eventos ao vivo e comentar em tempo real — algo próximo do que já acontece em plataformas como a Twitch e o YouTube, que permitem chat em tempo real ao lado de uma transmissão;

• o Instagram terá um 'sticker' para doações para entidades.

Rival do Tinder no Brasil

Ao mesmo tempo em que Zuckerberg discursava, o Facebook anunciou o lançamento de um serviço rival do Tinder no Brasil. O "Encontros" já funcionava em 5 países, e será expandido para mais 14. 

'Sala de estar'

No discurso, Zuckerberg repetiu muitas das ideias divulgadas em um comunicado no começo do ano, em que anunciou que irá integrar os aplicativos da família Facebook: a rede social, o Instagram e o Whatsapp.

Ele assumiu que o grupo "não tem a melhor reputação" em relação a privacidade no momento, mas defendeu que, após a internet permitir que o mundo todo se conectasse, como numa grande praça, o próximo desafio é criar experiências mais íntimas, como numa sala de estar.

G1