Tá nervoso? Vai pescar!

O beneditense Carlinhos de Oliveira conta como surgiu o amor pela pesca e as aventuras que já viveu desde então

Por Aline Christina Brehmer 28/06/2019 - 16:27 hs
Foto: Divulgação/Redes sociais

Pescar... uma atividade que desperta interesse em adultos, crianças, jovens. Para muitos é como uma terapia, um momento para relaxar e ficar em paz. Para outros se trata de algo que traz adrenalina, que desafia e até mesmo pode proporcionar grandes amizades.

Afinal, quem nunca ouviu a música “Tá nervoso? Vai pescar! Fica frio não adianta esquentar... tá nervoso? Vai pescar! Cabeça fria bota as coisas no lugar...”, sucesso nacionalmente conhecido da dupla Gino e Geno?

O fato é: quase todo mundo, em algum momento da vida, já pescou e, para alguns, foi uma experiência tão significativa que permanece fazendo parte da rotina até hoje. É exatamente esse o caso do beneditense Carlinhos Bueno de Oliveira.

Aos 46 anos, ele relembra com exatidão o momento em que fez sua primeira pesca. “É algo que aprendi ainda criança e fez parte da minha infância. Pescava junto com meus pais e avós. Geralmente nos reuníamos para fazer isso aos fins de semana, algo que continuo fazendo até hoje”, relata.

Ele diz que é difícil explicar como se sente no momento em que joga o anzol na lagoa (ou rio) e a pesca começa. Se torna um mix de tranquilidade com adrenalina. E, claro, como todo bom pescador, Oliveira também coleciona histórias.

Revela que a mais inesquecível delas aconteceu em Volta Grande, na represa de Serro Azul. “Estávamos em quatro pescadores quando trancamos nossa canoa em um cepo (pedaço do tronco de uma árvore). A canoa estava cheia de apetrechos e nos vimos em meio a um sufoco para conseguir tira-la dali, mas felizmente tudo terminou bem”, conta entre risos.

A lista de boas pescarias também é longa, e a mais recente aconteceu no dia 6 de janeiro deste ano, quando Oliveira participou de um Torneio de Pesca na Lagoa do Pesque e Pague Sasse, em Rodeio. Foi ali que ele pescou um total de 92kg, além de uma Carpa Capim de 7,160kg, ficando em 4º lugar na classificação geral.

Entre os locais nos quais também já competiu ele cita a Lagoa Irmãos Polaco, em Indaial; Recanto do Pescador, em Rodeio; Pesque Pague Recanto do Pintado, em Blumenau e Lagoa Valmir Scaburi, em Massaranduba. Há ainda vários torneios do Sesi Pesca, onde competiu por uma empresa de Timbó na qual trabalhava na época, ficando sempre entre o 1º e 3º lugar.

“Claro que eu também gosto de pescar por lazer mesmo. Vou em rios sozinho, ou até mesmo com amigos, familiares. Um dos lugares onde pretendo ir é o Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Pescar é algo que sempre irei fazer porque realmente amo, me deixa tranquilo, é uma espécie de terapia”, afirma, deixando seus parabéns a todos os pescadores pelo Dia do Pescador, que é comemorado amanhã, dia 29 de junho.