Inovação no mundo pet

Monica e Waldecir Silva abriram a empresa Star Pet em busca de especializar a região no tratamento aos animais

Por Aline Christina Brehmer 18/10/2017 - 16:28 hs
Foto: Rafael David/Jornal Café Impresso
Inovação no mundo pet
Monica e Waldecir realizam cursos de especialização para diversas espécies e raças

Cachorro, gato, tartaruga, mini porco e até jacaré – hoje, a variedade de ‘pets’ que se encontra nas residências é ampla e, muitas vezes, exótica. Cada espécie e animal possui suas particularidades e necessita de tratamento diferenciado, desde os produtos utilizados até a aplicação e retirada dos mesmos, a forma de secar e tratar.

Para auxiliar nesse desafio e tornar os pets shops da região aptos para realizar um atendimento adequado nesse e em outros animais, o casal Waldecir Silva e Monica Rehn da Silva, sócios-proprietários do Star Pet, em Timbó, realizam cursos de aperfeiçoamento há mais de um ano – que tem como pilar principal o bem-estar animal.

“O mercado pet tem crescido bastante e cada vez mais os profissionais têm buscado especialização. Então, abrimos uma empresa específica, na qual trazemos os renomes nacionais de referência na área, agregando assim mais valor e proporcionando o aprendizado de novas técnicas e conhecimento para os interessados”, explica Silva.

Cursos e especializações

Entre os cursos realizado estão o de tosa, aperfeiçoamento em algumas raças específicas e também cursos práticos, nos quais cada aluno leva seu animal de estimação e faz a aula.

Alguns outros workshops, nos quais têm entre 100 e 150 pessoas, são com aulas demonstrativas. “Há ainda a parte de aulas voltada ao gerenciamento (de tempo, agenda, pet shop). Uma modalidade volta mesmo aos gestores”, complementa o empresário.

Agende a aula conforme seu tempo

Há mais de um ano realizando esses cursos, Monica e Waldecir decidiram, há alguns meses, abrir o Star Pet. “A decisão foi porque vimos que em Santa Catarina (SC) era necessária uma escola que oferecesse essa preparação. Com o Star Pet, agora é possível ter uma escola qualificada, com profissionais de referência, unindo e trazendo para mais perto das pessoas tecnologia e conhecimento”, explica Monica.

No Star Pet, as aulas são individuais e os interessados podem escolher o horário que mais se encaixa na sua agenda. “A pessoa decide se prefere fazer o curso um dia da semana ou mais, qual tipo de aula vai escolher. A ideia é estarmos mais próximos dos tosadores da região, sendo que a aula é voltada para a necessidade de cada profissional”, esclarece Silva.

Cada raça, uma particularidade

A questão da particularidade é importante, já que cada região acaba tendo um foco específico de animais e raças. “Os estabelecimentos e profissionais trabalham com mais de um tipo de animal. Além desses cursos de aperfeiçoamento, que são os mais procurados, há também o curso básico para iniciantes”, frisa o proprietário do Star Pet.

Monica diz que a proposta com a novidade é conseguir melhorar o mercado local. “O profissional ganha porque consegue fazer um trabalho diferenciado e o dono do animal ganha porque tem um serviço mais qualificado e um trato com esse animal muito mais correto”, garante.

Mestre em gatos

Silva começou a trabalhar em Timbó entre 2004 e 2005, depois foi para São Paulo e ficou fora de SC durante 12 anos. Agora, de volta e na ativa, chegou com a intenção de especializar os profissionais da região.

“Faço parte do Grupo Brasileiros dos Gatos. Fui o primeiro brasileiro a ser convidado durante quatro anos consecutivos para preparar os gatos brasileiros no mundial na Europa que acontece todo ano. Inclusive, acredito ser esse um dos motivos pelo qual temos tantos gatos como clientes”, comenta.

Banho no pet em casa pode?

Segundo o casal, hoje há um dado estatístico no qual consta que 70% dos cães domiciliados são cuidados em casa e não são levados para o pet shop. Ou seja, os locais específicos para o tratamento de cachorros (entre outras espécies) tratam apenas 30% dos animais domiciliados no Brasil.

“Se por um lado o animal está em casa e sendo tratado pela família, por outro, quando o serviço é feito por alguém que não é profissional, existem riscos. No pet shop há todo um material preparado para isso, não somente o xampu – mas o cuidado também está na forma de secar, de usar e retirar o produto da pele do animal.

Tudo isso pode causar muitas vezes um trauma que pode resultar em uma dermatite, por exemplo. Independente de ter pelo curto ou comprido, a probabilidade de ter problema é a mesma”, evidencia o profissional, acrescentando que “o ideal mesmo é que tenha sempre o direcionamento e acompanhamento de um profissional para fazer esse serviço”.