Relacionar o aprendizado teórico com a prática e dar sentido ao que é ensinado em sala de aula é um dos principais desafios enfrentados hoje no setor da educação. Sabendo disso, a Escola de Educação Básica Professor Giovani Trentini, de Rio dos Cedros, realizou uma ação que atinge esse objetivo: o IV Passeio Ciclístico Histórico Geográfico.

O evento esteve sob a coordenação do professor de História e Filosofia, Nilo Perini, com apoio da equipe gestora da escola. “Se trata de uma atividade que busca reconstruir o trajeto dos primeiros colonizadores trentinos da cidade de Rio dos Cedros no século XIX”, explica Perini.

Reviver é aprender

A quarta edição do Passeio é baseada na Teoria da Atividade (característica metodológica da rede estadual de Santa Catarina), que visa partir de uma situação que explore o cotidiano do aluno e o relacione com seus diversos saberes.

“Com isso, há várias possibilidades de conhecimento nas disciplinas que compõem o currículo escolar”, complementa Perini, professor e idealizador desta ação. “Os que participaram, por mais dificultoso que tenha sido em alguns momentos, apesar da distância percorrida, calor e subidas íngremes, sabem que isso que eles passaram não chega nem perto do que os imigrantes tiveram que suportar para chegar aqui e construir o que temos hoje”, argumenta.

Fonte Cultural do Vale

Para o assessor de Direção da escola, David de Souza João, a prática incentiva a integração de todas as disciplinas com a cultura em geral. “Vemos isso como uma oportunidade de relacionar os conteúdos e aprendizados com a vida real. É um momento de transpiração e inspiração”, garante.

A diretora geral, Marilu Dallabrida, que também prestigiou o evento, concorda com as colocações e acrescenta uma colocação. “Fazer parte desse evento é acreditar nos alunos, nas famílias e nos professores. Esta é uma comunidade escolar unida que só tem a ajudar nossa escola a superar seus limites”, garante.

Em nome da escola e de todos que participaram da organização e realização do evento, Perini agradece aos patrocinadores e colaboradores. “Isso tudo só nos provou que somos privilegiados em morar na Fonte Cultural do Vale, conhecida também como Rio dos Cedros. Reconstruir nosso passado, história e lugar é viver o que há de melhor”, finaliza.