Hoje é dia de ser feliz

Grupo dá Terceira Idade dá aula de motivação, amor e alegria

Por Aline Christina Brehmer 18/07/2018 - 10:26 hs
Foto: Aline Christina Brehmer/Jornal Café Impresso

Não importa se você tem 15, 20, 40, 60 ou 80 anos: uma coisa é sempre certa, a idade para ser feliz é hoje e essa alegria pode surgir de diversas formas na vida de cada pessoa.

No caso do Grupo da Terceira Idade, aconteceu se forma simples, quando as participantes descobriram o quanto a dança e a amizade podiam transformar suas vidas. Uma verdadeira fonte de saúde e riqueza.

Essa história iniciou há 25 anos e, a seguir, algumas das atuais dançarinas e participantes compartilham qual é sua experiência e realidade em meio à dança. Dentre tantos relatos e emoções ao relembrar a trajetória, fica evidente uma garantia: falamos aqui sobre família, amor, amizade e cumplicidade, acima de tudo.

“É maravilhoso. Fazer atividade é indispensável e aqui isso é unido à diversão. Sempre trabalhei com a terceira idade e já estou nesse grupo há 25 anos, é algo que me satisfaz. Sinto carinho por cada uma delas”, Marisa, 56 anos, responsável pelo grupo."

“A gente vai em lugares diferentes, conhece outras pessoas. É uma troca de energia. Não fazemos competições ou concursos, é sempre uma confraternização, apenas apresentações. É bom demais”, Vera Lúcia, 61 anos, está no grupo há cinco anos."

“Se trata de amizade, convivência. Onde vamos sempre aprendemos muita coisa. É algo diferente e que nos traz prazer, alegria de viver. Me sinto melhor na saúde e em tudo”, Dilmira, 68 anos, está no grupo há 14 anos."

“Quando entrei, não conhecia elas. Essa amizade foi surgindo e foi junto delas que conheci muita coisa. Adoro dançar e amo essa família que se formou aqui. Entrei no grupo graças à minha mãe que, com 80 anos, vinha de bicicleta dançar. É minha inspiração”, Anair Maria, 67 anos, está no grupo há 13 anos. "

“Não vejo a hora de chegar o dia para ensaiar e me encontrar com elas, conversar, às vezes passear. É sempre divertido”, Irene, 69 anos, está no grupo há cinco anos.

“A gente se sente tão bem, cria laços fortes de amizade, se esquece das coisas ruins. É tudo muito bom. Todas somos amigas e nos ajudamos, apoiamos. É gratificante demais”, Adelhein, 81 anos, está no grupo há 22 anos."

“Às vezes falto, mas sempre volto, porque isso aqui é incrível demais. Para que somos todas irmãs. É sempre agradável e, quando fazemos algo como dançar, nossa mente já muda, o corpo também. Tudo fica mais leve e é tão divertido”, Zili, 70 anos, está no grupo há 24 anos.

“Faz muita diferença na vida da gente essa amizade que se cria aqui. Não dançava, mas aprendi. No começo foi difícil, mas agora me apresento junto com elas. Estou muito contente”, Selma, 76 anos, está no grupo há cinco anos."

“Recebi um convite da Adelhein e arrisquei vir. Hoje sou tesoureira do grupo e posso garantir, como dançarina desde muito nova, que é uma atividade, uma arte que transforma vidas”, Rumilde, 70 anos, está no grupo há nove anos."

“É uma mistura de alegria e emoção. Já fizemos apresentações no asilo e isso ajuda muito, anima eles e a gente. Mesma coisa na Apae, eles dançaram junto, foi bom demais. É incrível como isso transformou o dia deles e o nosso também. A gente se alegra em dobro por vê-los felizes, algo realmente mágico. Já passei por dificuldades, quebrei a perna e tive que parar de dançar, mas voltei e não penso em deixar isso de lado”, Florentina, 75 anos, está no grupo há 24 anos."

“Amizade, disposição. É bom demais. Apesar de ter problema de coluna e não conseguir mais trabalhar, encontrei na dança algo que supre essa necessidade. Sem falar das amizades que fazemos aqui”, Darcy, 61 anos, está no grupo há oito anos."

“Comecei com 61 anos, sou uma das fundadoras do grupo. A gente se sente bem com as amigas. Quando tudo começou, colocaram uma fita com apresentações e pediram quem queria participar. Pensei que aquilo não era para mim, quando vi ouvi o depoimento de uma mulher de 71 anos que participava me senti inspirada e comecei também. Hoje não danço mais em pé, só a dança sentada, porque tenho problema no joelho. Mas sempre estou nos encontros e faço torcida por elas”, Guisela, 86 anos, está no grupo há 25 anos."

“Lembro de cada detalhe, desde o início. Participo até hoje e não penso em parar. Uma vez cheguei a pausar, mas depois voltei. Algo que entristece é que sofremos quando alguma menina vai embora, faz muita falta. Mas como a família que somos, nos ajudamos, incentivamos e superamos, juntas”, Ivone, 66 anos, está no grupo há 25 anos."

“É algo tão bom, tão legal. Adoro dançar. Já dançava antes e é bom demais. A gente conta os dias para ensaiar, se apresentar, passear. É uma família, como se fôssemos todas irmãs”, Elrita, 72 anos, está no grupo há 15 anos."

“Quando comecei, não achei que iria conseguir, mas superei esse receio. Se ficamos sem fazer um treino, por exemplo, já faz falta. A gente interage com outros grupos, conhece novas pessoas, faz muito bem. Nos renovamos cada vez que viemos aqui”, Edla, 82 anos."

“Participo e estou sempre presente, nas reuniões, nos ensaios e também nas apresentações. Nem sempre consigo dançar, mas fico na torcida todas as vezes. Vou continuar dançando e estando aqui com elas até quando Deus me permitir”, Magrid, 81 anos, está no grupo há mais de 15 anos."