Águas-vivas colocam banhistas em alerta em Santa Catarina
Lesões provocadas pelos animais devem ser tratadas com acido acético (vinagre)
Lesões provocadas pelos animais devem ser tratadas com acido acético (vinagre)
Além das correntes de retorno e dos buracos, os banhistas também precisam estar atentos como a presença de águas-vivas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a Operação Veraneio 2018/2019 já registrou 28.658 lesões por água viva até o momento.
O número de registros deve aumentar até o final da temporada, superando as 37.863 ocorrências da Operação Veraneio 2017/2018. De acordo com o comandante da 1ª Região dos Bombeiros, Cesar de Assunção Nunes, a recomendação para o banhista que tiver contato com uma água viva é utilizar ácido acético (vinagre) diretamente na lesão. “Os guarda-vidas dispõe do acido acético no posto. Não se recomenda urina, nem pasta de dente, nem água salgada ou doce. Isso são mitos”, destaca.
O verão também levou a DIVE/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) a orientar a população em relação aos riscos com acidentes com animais peçonhentos, tanto em áreas urbanas quanto rurais. “A maioria dos acidentes é registrada no verão, porque existe um aumento da realização de atividades ao ar livre, como ir à praia e fazer trilhas, e de limpezas de habitações, quintais e terrenos, coincidindo com o período em que há deslocamento dos animais peçonhentos para alimentação e reprodução”, explica Alexandra Pereira, médica veterinária da gerência de vigilância de zoonoses da DIVE/SC.
Em caso de picadas ou mordeduras, a vítima deve procurar atendimento médico no serviço de saúde mais próximo nas primeiras horas após a ocorrência. A referência para atendimento de acidentes por animais peçonhentos é o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), com funcionamento 24 horas pelo telefone 0800 643 5252.
Fonte: Notícias do Dia
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