Águas-vivas colocam banhistas em alerta em Santa Catarina

Lesões provocadas pelos animais devem ser tratadas com acido acético (vinagre)

17/01/2019 - 10:45 hs
Foto: Divulgação/Internet

Além das correntes de retorno e dos buracos, os banhistas também precisam estar atentos como a presença de águas-vivas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a Operação Veraneio 2018/2019 já registrou 28.658 lesões por água viva até o momento. 

O número de registros deve aumentar até o final da temporada, superando as 37.863 ocorrências da Operação Veraneio 2017/2018. De acordo com o comandante da 1ª Região dos Bombeiros, Cesar de Assunção Nunes, a recomendação para o banhista que tiver contato com uma água viva é utilizar ácido acético (vinagre) diretamente na lesão. “Os guarda-vidas dispõe do acido acético no posto. Não se recomenda urina, nem pasta de dente, nem água salgada ou doce. Isso são mitos”, destaca.

O verão também levou a DIVE/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) a orientar a população em relação aos riscos com acidentes com animais peçonhentos, tanto em áreas urbanas quanto rurais.  “A maioria dos acidentes é registrada no verão, porque existe um aumento da realização de atividades ao ar livre, como ir à praia e fazer trilhas, e de limpezas de habitações, quintais e terrenos, coincidindo com o período em que há deslocamento dos animais peçonhentos para alimentação e reprodução”, explica Alexandra Pereira,  médica veterinária da gerência de vigilância de zoonoses da DIVE/SC. 

Em caso de picadas ou mordeduras, a vítima deve procurar atendimento médico no serviço de saúde mais próximo nas primeiras horas após a ocorrência. A referência para atendimento de acidentes por animais peçonhentos é o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), com funcionamento 24 horas pelo telefone 0800 643 5252.

Fonte: Notícias do Dia