É o famoso condicionamento pavloviano. Assim como cães treinados para associar as badaladas de um sino ao horário de comer (eles até salivam, ainda que o prato não esteja cheio), nosso cérebro entende que está liberado para esvaziar a bexiga a partir de ruídos relacionados a essa necessidade – como é o caso de água correndo, pingando ou escorrendo.
Isso não se deve apenas à semelhança dos sons, mas também ao fato de que esse barulho costuma estar presente em outras partes do ritual de fazer xixi: lavar as mãos, dar a descarga ou esperar o chuveiro esquentar.
Alex Meller, urologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), lembra que esse estímulo, sozinho, não faz milagre. Para incluir um pouco de neurociência no rolo: “shhh” da torneira contribui para tornar a situação incontrolável quando a bexiga está cheia e o centro pontino da micção, localizado próximo ao cérebro, não consegue mais inibir o centro sacral da micção, que fica perto do cóccix.
Fonte: Super Interessante
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