Fim de ano entre alegrias e tristezas
O pequeno Adriano Steinert de Oliveira Júnior, agora, aguarda o doador de medula que pode salvar sua vida
O pequeno Adriano Steinert de Oliveira Júnior, agora, aguarda o doador de medula que pode salvar sua vida
A luta do pequeno Adriano Steinert de Oliveira Júnior
continua. Enfrentando câncer há mais de um ano, faz pouco tempo que ele pode se
sentir um pouco melhor – isso graças ao Crizotinibe, medicação que custa R$ 30
mil a caixa (a qual dura um mês).
Através de muitas campanhas, a família conseguiu arrecadar
dinheiro suficiente para comprar três delas e, nessa segunda-feira, dia 25,
conseguiu na justiça a quarta.
“A juíza liberou o dinheiro para comprarmos mais uma, só que o Adriano já estava há 15 dias sem tomar, então os médicos ficaram bem preocupados e esperam que não tenha ficado nenhuma sequela devido a isso. Ele voltou a tomar os comprimidos, que atuam como uma espécie de quimioterapia, ontem”, relata a mãe, Iraci Oliveira.
Transplante é a única salvação
Hoje, a única chance real de Adriano se curar da doença é
fazendo transplante de medula – e ele já está na fila. “No último dia 20 fomos
até um hospital, em Curitiba (PR). Tentamos a possibilidade de o Adriano doar
dele para ele mesmo, mas não foi aceita, é preciso ser um doador de medula de
fora. Agora aguardamos encontrar alguém que seja compatível. Os irmãos já
fizerem testes, logo devem sair os resultados. Estamos na torcida”, relata
Iraci.
Segundo ela, como o filho de nove anos ficou duas semanas
sem tomar a medicação (que ele precisa todos os dias, sem falta), sua saúde
acabou ficando ainda mais debilitada.
Fazer coisas como andar de dentro da casa até no portão,
jogar um pouco de bola ou correr o mínimo que seja (como ele fazia até então),
já não são mais possíveis.
“Ele fica muito cansado, muito mesmo. Hoje a vida dele é da cama para o sofá, e vice-versa. Se ele andar mais de um metro, já cansa, é até o motivo pelo qual ele acabou ganhando peso, está usando tamanho G adulto agora”, esclarece a mãe.
Natal em casa
Iraci conta que em Curitiba os médicos pediram dois exames:
um ecocardiograma e um exame de pulmão. “Consegui fazer os dois encaminhamentos
pela Policlínica daqui. Um está agendado para dia 7 de dezembro e, o outro,
para o dia 10 do mês que vem”, explica.
Somada à essa realidade, também há outra questão: a
dificuldade financeira. Iraci diz que hoje tem um valor ainda a ser retirado de
sua conta na Caixa, porém, o dinheiro foi momentaneamente bloqueado.
“Falaram que as campanhas de arrecadação foram feitas em
cima do remédio, não do Adriano, digamos assim. Mas estamos buscando nossos
direitos, porque fiz tudo certo e realmente preciso muito desse dinheiro. Hoje
só meu marido trabalha, porque preciso cuidar do Adriano e o benefício dele foi
negado. Estamos precisando de comida, leite, roupas, e não podemos gastar nada
do que temos lá”, desabafa Iraci.
Entretanto, em meio a tantos problemas e uma incessante
busca por respostas, uma notícia boa: neste ano, Adriano poderá passar o Natal
e a virada junto de sua família.
“Ano passado, nas duas datas, ele estava em uma cama de
hospital. Estamos esperançosos de que iremos encontrar um doador compatível e
tudo irá ficar bem de novo. A Fé é, acima de tudo, o que nos sustenta hoje”,
confidencia Iraci.
Para saber de que forma você pode ajudar a família, Iraci
deixa seu contato de telefone e WhatsApp à disposição, que é o (47) 99293-3671.
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