Polêmica em Rio dos Cedros: prós e contras
Entenda qual era a proposta do projeto de lei que foi rejeitado nesta semana
Entenda qual era a proposta do projeto de lei que foi rejeitado nesta semana
Nesta semana foi para votação na Câmara de Vereadores de Rio
dos Cedros o Projeto de Lei 050/2019, que tinha como finalidade viabilizar o
financiamento de R$ 2,5 milhões, junto ao Banco do Brasil, para obras de
pavimentação na cidade.
As ruas contempladas pelos recursos seriam no bairro
Divineia (ruas Sete de Setembro, Guilherme Marquardt e a revitalização da
rodovia Tercilio Marchetti), no bairro Centro (rua Boa Vista), no bairro
Cruzeiro (rua Primeiro de Maio) e também nos bairros Rio Ada e Rio Herta.
A votação gerou polêmica na cidade. O projeto recebeu cinco
votos contrários, dos vereadores Altair Lenzi, Cássio Berri, Jaime Mengarda,
Laucemar Teske e Noredi Busarello, e três favoráveis, dos parlamentares
Amarildo Vicenzi, Ivete Bona e Vivia Bona.
O presidente da Câmara, Dilson Dalpiaz, só votaria em caso de empate – porém, diz lamentar a decisão. “Respeito o voto de cada um, mas infelizmente vejo que quem perde aqui é a comunidade, porque essa era a oportunidade de contemplarmos vários bairros com a tão sonhada pavimentação. Espero que quem votou contra busque seus deputados Estaduais e Federais para obter recursos para essas obras, mas sem esquecer que os prazos e mandatos estão acabando, afinal, 2020 está aí e o povo está de olho”, diz.
Vereador Altair Lenzi justifica voto contrário
O vereador Altair Lenzi, que manifestou seu voto contrário à
aprovação, justifica a decisão. Segundo ele em setembro deste ano os
vereadores, em unanimidade, já teriam aprovado um empréstimo no valor de R$ 2,5
milhões.
“Na época fomos informados que os recursos seriam investidos
para obras de uma rotatória, que daria R$ 800 mil, e dois trevos alemães, que
custariam R$ 700 mil no total. Então, sobraria ainda R$ 1 milhão. Havia no
pacote ainda obras para a rua Sete de Setembro, pavimentação na Estraga Geral
Rio Ada (próximo às duas igrejas locais) e drenagem para a rua Guilherme
Marquardt, que seria em seguida asfaltada. Como não havia projetos, nos pediram
confiança e pressa na aprovação, prometendo que os projetos de engenharia
seriam apresentados em breve, o que ainda não aconteceu”, diz o vereador.
“O projeto que veio para votação nesta semana foi em Regime
de Urgência. O dinheiro seria investido em seis ruas, entre elas a Sete de
Setembro, Guilherme Marquardt e Rio Ada, que já estavam inclusas no outro
empréstimo. Diante disso, fica a pergunta: como iríamos aprovar mais dinheiro
para as mesmas coisas? Pedimos mais clareza e os projetos individuais de cada
obra, para analisar. Importante lembrar que também neste ano já havia sido
aprovado ou projeto, no valor de R$ 3 milhões, para a pavimentação de um trecho
até Rio Esperança.
Ele diz ainda que nada impede que o projeto volte para votação na Câmara. “Saliento também que nada impede que este projeto volte, seja analisado e votado mais uma vez, desde que venha com mais clareza e melhor planejado, constando dados como metragem, material usado na pavimentação e o custo de cada obra. É preciso avaliar com cautela, até porque se trata de uma grande quantia de dinheiro. Será que nós, vereadores que votamos contra, erramos em pedir mais clareza e transparência?”, questiona.
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