Polícia Civil e Procon interditam fábricas de álcool gel com irregularidades no Estado
Foram constatados que diversos produtos de várias empresas não obedeciam aos critérios de qualidade e eficiência preconizados pela legislação e pela Anvisa
Foram constatados que diversos produtos de várias empresas não obedeciam aos critérios de qualidade e eficiência preconizados pela legislação e pela Anvisa
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Delitos de
Trânsito e Divisão de Crimes Ambientais (DTCA) de Tubarão e da Delegacia de
Polícia de Araquari, e o Procon estadual interditaram quatro fábricas de álcool
em gel no Estado. A ação, que também resultou na prisão em flagrante de três
pessoas, ocorreu nesta quarta-feira, 8.
No Norte do Estado, em Araquari, foram três empresas
interditadas e três pessoas presas em flagrante por crime contra a saúde
pública, relações de consumo e o meio ambiente. A operação Álcool Falso teve o
apoio da DP de Balneário Barra do Sul e Divisão de Investigação Criminal (DIC)
de Joinville.
Foram constatados que diversos produtos de várias empresas
não obedeciam aos critérios de qualidade e eficiência preconizados pela
legislação e pela Anvisa. Eles apresentavam concentração do álcool etílico
abaixo dos 70% conforme anunciado.
Durante os trabalhos de fiscalização, a Polícia Civil
verificou que, além das infrações administrativas, os responsáveis pelos
estabelecimentos comerciais também praticaram infrações penais, sendo que três
pessoas foram conduzidas e presas em flagrante.
Ação em Tubarão
Uma fábrica também foi interditada no bairro Revoredo, em
Tubarão. As análises laboratoriais realizadas constataram que a concentração de
álcool nos produtos, conhecidos como "álcool 70", era inferior ao
indicado na embalagem e ao recomendável. Assim, o produto não apresenta a
eficácia prometida, principalmente quanto à desinfecção e higienização das mãos
e objetos para a prevenção do coronavírus.
A empresa deve informar amplamente os consumidores que
adquiriram os produtos sobre essa constatação e providenciar a imediata
retirada dos produtos que estejam sendo comercializados por revendedores.
A Polícia Civil vai instaurar inquérito policial para apurar a responsabilidade penal dos envolvidos. “A Polícia Civil da 5° região está atenta a qualquer irregularidade que envolve as demandas pelo Covid-19. Diuturnamente efetuamos fiscalizações aos estabelecimentos denunciados ou, também, como prevenção”, afirma a delegada Regional de Polícia de Tubarão Vivian Garcia.
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