Síndrome do Piriforme

Por MOVIMENTO VITAL FISIOTERAPIA 08/09/2020 - 08:42 hs

Esta síndrome ocasiona a compressão do nervo ciático (isquiatico), é caracterizada por uma patologia dolorosa e muitas vezes confundida com hérnia de disco, portanto o diagnóstico é difícil.

Anatomia

O músculo piriforme está localizado na região profunda do quadril, o nervo ciático passa entre o musculo piriforme e o músculo obturador interno, o músculo piriforme comprime o nervo ciático causando inflamação do nervo e consequentemente dor.


O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano e está localizado desde a parte posterior do quadril, passa pela parte posterior de toda a perna e vai até a ponta dos dedos do pé.

A dor da compressão do nervo ciático pode ser irradiada para glúteo e para coxa e para todo o trajeto do nervo, podendo também causar dormência no membro inferior dependendo da severidade da compressão.

Causas

A principal causa é uma contratura do músculo piriforme comprimindo o nervo ciático. O que pode causar essa contratura é praticar exercícios para região glútea de forma exagerada ou ficar sentado por longos períodos.

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas mais comuns na síndrome do piriforme são:
Dor ao ficar sentado por longos períodos;
Dor ao cruzar as pernas;
Claudicação (mancar) em crise de dor;
Dor irradiada para região do glúteo e lateral da coxa.
Fraqueza da musculatura do membro inferior;
Dormência ou formigamento na região de glúteo ou da perna;
Dor aos exercícios de fortalecimento com ênfase em glúteos.

Tratamento Fisioterapêutico

A fisioterapia tem papel importante no tratamento dessa patologia, técnicas para diminuição da inflamação do nervo ciático como aplicação de compressa de gelo, recursos como ultrassom terapêutico também é indicado.


Técnicas de relaxamento e liberação miofascial da musculatura acometida tem ótimos resultados. Porém para a melhora dos sintomas ser contínua é necessário realização de um programa de exercícios de fortalecimento, mobilidade do quadril e da coluna, bem como correção de alterações biomecânicas que possam estar causando desequilíbrios e o aparecimento da lesão.

Atividades com baixo impacto como pilates, hidroterapia, caminhadas e evitar os exercícios de causem uma demanda excessiva da musculatura glútea.


 Dr. Tiago Ribeiro Junior
(CREFITO 10: 279288F)

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Dra. Bárbara Maurício Nascimento
Responsável técnica CREFITO 10 74799F