Atividade econômica cresce 2,15% em julho, informa Banco Central
Com o resultado, IBC-Br registra três meses seguidos de expansão
Com o resultado, IBC-Br registra três meses seguidos de expansão
A atividade econômica registrou três meses seguidos de
crescimento. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br)
apresentou em julho expansão de 2,15%, segundo dados divulgados hoje (14) pelo
Banco Central (BC).
Nos meses anteriores, em maio e junho, também houve
crescimento: 1,86% e 5,32%, respectivamente, de acordo com dados revisados pelo
BC. Em março, início das medidas de isolamento social necessárias para o
enfrentamento da pandemia de covid-19, o IBC-Br caiu 5,89%. Em abril, foi
registrada a pior queda: 9,37%. Esses resultados são dessazonalizados, ou seja,
ajustados para o período.
Na comparação com julho de 2019, houve queda de 4,89% (sem
ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). Em 12 meses
encerrados em julho, o indicador teve retração de 2,90%. No ano, o IBC-Br
registrou queda de 5,77%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade
econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de
juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade
dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária,
além do volume de impostos.
No entanto, o indicador oficial sobre o desempenho da
economia é o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços
produzidos no país, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Para o mercado financeiro, o PIB deve registrar queda de
5,11%, em 2020.
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