Vigilância Epidemiológica reforça importância da vacinação contra a Febre Amarela

22/12/2020 - 09:15 hs

Nos meses de dezembro a maio, a circulação do vírus da Febre Amarela é maior na nossa região. Somente neste mês, o município de Timbó já notificou um caso suspeito de Febre Amarela em humano, de um morador que não estava vacinado. No momento, ele permanece internado no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis.

De 1º de janeiro de 2018 a 18 de dezembro de 2020, a Secretaria de Saúde de Timbó realizou a aplicação de 31.994 doses da vacina da Febre Amarela.

Todas as pessoas acima de 9 meses de idade têm direito a tomar a vacina. As crianças recebem um reforço da vacina aos quatro anos e, a partir dessa idade, uma única dose protege para a vida inteira. Pessoas acima de 60 anos precisam apresentar uma prescrição médica para receber a vacina.

Nesse período de recesso da Prefeitura Municipal de Timbó, entre os dias 17 de dezembro até 17 de janeiro, a vacina estará disponível na Policlínica, das 7h às 13h (exceto nos feriados e fins de semana). A vacina é gratuita e o paciente de ter seu cartão de vacinação junto.

Riscos da Febre Amarela

A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. Em ambiente silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus, e os macacos são os principais hospedeiros.

“Os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada entra em contato ou mora próximo às matas e é picada por um mosquito contaminado. No ciclo urbano, o vírus é transmitido ao homem pelos mosquitos Aedes aegypti. É sempre importante reforçar que os macacos não transmitem a Febre Amarela, eles são vítimas e, na verdade, acabam até mesmo nos fazendo um alerta com respeito à situação e riscos”, explica a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Timbó, Michelle Tamara Zilse Stolfi.

Se você encontrar um macaco adoecido ou morto, não encoste ou mexa o animal do lugar. Ligue para a Policlínica de Referências (47) 3399-0220 e fale com a Vigilância Epidemiológica. O macaco será examinado por profissionais capacitados.

Casos em Santa Catarina

Em 2020, Santa Catarina registrou duas mortes por conta da doença. Uma em Camboriú  (fevereiro) e uma em Indaial (março). Os dois casos eram de homens que não tinham registro de vacina. No total, foram confirmados 17 casos de febre amarela em humanos.

Santa Catarina também já tem o registro de 106 mortes de macacos, óbitos confirmados por febre amarela em 2020.