Falar de morte ainda é tabú, embora é sabido que em algumas culturas este tema seja explorado com naturalidade.
Trabalhar numa funerária ou num plano de assistência
funerária é cercado de mistério, gerando mil e umas perguntas e um certo medo
dentre aqueles que possuem amigos e familiares que estão inseridos neste ramo.
Antes de mais nada é importante deixarmos de lado qualquer
preconceito quanto ao profissional que trabalha neste ramo. Podemos dizer que
esses profissionais lidam com a morte tanto quanto com a história de vida da
pessoa falecida.
Na funerária por exemplo, existe todo um processo de cuidado
com o(a) Sr.(a) fulano(a) falecido(a), pois não é só um o “corpo”.
Há uma preocupação, um respeito por esta pessoa falecida,
afinal ela carrega um nome, uma história de vida e um passado.
Os cuidados do agente funerário para a pessoa falecida
envolvem uma elaborada preparação, restauração até mesmo detalhes como
maquiagem ou cor das unhas da pessoa falecida ou ainda o penteado e o cuidado
com a barba
No plano, além da assistência funerária, há também outros
tipos de serviços voltados aos clientes, como por exemplo, o empréstimo de
material de recuperação, onde na maioria das vezes as famílias nos procuram
também com um certo tipo de tristeza, pois buscam este tipo de equipamento para
um familiar que está passando por problemas de saúde, desde diabetes que
ocasionou a amputação de alguma parte do corpo a uma cirurgia que exige o uso
de cadeira de rodas.
Os descontos na rede de parcerias servem para que os
clientes possam ter acesso ao tratamento e manutenção da sua saúde que muitas
vezes não são supridos pelo Sistema Único de Saúde.
Mas além do que as pessoas possam imaginar, trabalhar no
serviço funerário é bem mais que simplesmente trabalhar com a morte, seja no
Boa Vida ou na Funerária Haas. Lidamos diariamente com as questões da vida do
ser humano e somos sempre desafiados a vê-los como um todo. Entendemos que o(a)
falecido(a) precisa de respeito e cuidados especiais, mas também acreditamos
que a família enlutada (filhos, pai, mãe, netos), tristes com o falecimento de
seu parente, precisam de atenção e atendimento humanizado. Dar apoio e
orientação a partir do momento do óbito, orientar e buscar soluções para
questões burocráticas, assumir o papel de apoiador neste momento tão difícil é
nosso grande objetivo.
É para todas as pessoas da comunidade, para todos os clientes
e futuros clientes que nós desempenhamos nosso papel de prestar atendimento
humanizado, com zelo, respeito e dignidade.
Escrito por Tássia Hostin de Deus
Coordenadora do Serviço
Social do Plano Boa Vida
E-mail: servicosocial@boavida.com.br
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