O trabalho do Assistente Social num plano familiar

Por Plano Boa Vida 29/09/2022 - 10:14 hs

O Serviço Social lida com as mais variadas expressões da questão social. Como exemplo a pobreza, a violência, discriminação.

Com o passar dos anos, o Assistente Social se inseriu nos mais variados espaços de trabalho. 

Em específico, num plano de assistência familiar, o Assistente Social orienta sobre os procedimentos para fazer no momento do óbito e verifica particularidades do plano. Os procedimentos dependerão de onde ocorreu o óbito, se foi no hospital, na residência, ou acidente de trânsito, toda a orientação dependerá do tipo e local de óbito. 

Durante o velório, o profissional pode organizar as coroas de flores, dar apoio a família e servir mesmo de ponte entre o plano e a funerária. Acolhimento e suporte emocional são ferramentas que o profissional pode oferecer à família.

Após o sepultamento/cremação existem várias demandas que a família do(a) falecido(a) terá que realizar. Como exemplo, o registro de óbito no cartório na cidade de onde a pessoa faleceu ou no cartório próximo ao bairro que residia. Existe um prazo para registrar o óbito, hoje o prazo máximo são quinze dias. Se passar a família terá que entrar com pedido de registro de óbito tardio, na qual terá custo.

Para registrar o óbito, o cartório exige muitos documentos e às vezes o(a) falecido(a) não tem certidão de casamento ou nascimento e o Assistente Social pode realizar contato com o cartório, a fim de auxiliar a família a ter a segunda via deste documento.

Tudo se torna menos burocrático quando se tem profissionais interessados em auxiliar a família neste momento. 

Há planos de assistência funerária que tem seguro de vida e como também é um procedimento muito burocrático, o Assistente Social é um facilitador para orientar a família.

Também como forma de auxiliar a família a trabalhar com a questão da perda, o assistente social realiza visitas domiciliares às famílias que passaram por este momento, com objetivo de acolher e orientar neste momento tão delicado.

É necessário que o profissional que lida com a família na situação de luto, tenha raciocínio rápido, lógico, ter respostas para muitas dúvidas que surgirem, conhecer os hospitais, saber da legislação de cemitérios, capelas e central funerária. É imprescindível conhecer as delegacias e IML na cidade de trabalho e da redondeza.

Além das ações mais específicas do profissional do Serviço Social, há também os encontros, as palestras e confraternizações que este profissional gerencia. Como exemplo, a comemoração do Dia Nacional do Idoso, do Dia da Criança, Dias dos pais e Dia das mães entre outras confraternizações. O Assistente Social realiza essas intervenções tanto com clientes, como colaboradores do plano, e da funerária.

Aprender a lidar com o luto, não tem fórmula ou manual, cada atendimento é único e singular.

O profissional precisa ser claro, passar segurança e principalmente acolher quem lhe procura. Cursos, palestras, seminários e se identificar com o tema dão base para que o profissional atenda a família enlutada. Porém a prática do dia a dia em atendimento é que lhe dará segurança.

Escrito por: Tássia Hostin de Deus


Coordenadora do Serviço Social do Plano Boa Vida
E-mail: servicosocial@boavida.com.br