General Augusto Heleno nega participação em atos de 8/1
Ex-ministro do GSI depõe na CPMI do 8 de janeiro
Ex-ministro do GSI depõe na CPMI do 8 de janeiro
O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
general Augusto Heleno disse que não teve qualquer conhecimento sobre a minuta encontrada
pela Polícia Federal (PF) na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
Negou também que tivesse ido a acampamentos ou que tenha participado de
reuniões com chefes das Forças Armadas.
Heleno depõe, nesta terça-feira (26), na Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos do dia 8 de
janeiro. As reuniões com militares teriam ocorrido, segundo a relatora da
CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), nos meses de novembro e dezembro de
2022.
Eliziane disse que esses encontros teriam sido relatados
pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cid, na delação
premiada à PF. O teor do depoimento foi divulgado pela imprensa.
O general negou ainda qualquer participação nos atos de
vandalismo ocorridos em 12 de dezembro, nos arredores da sede da PF, em
Brasília, por pessoas que participavam do acampamento de bolsonaristas em
frente ao Comando Geral do Exército. “Tomei conhecimento disso pela TV. Nem eu
e muito menos o GSI fomos mentores ou participamos desses atos”, disse
Augusto Heleno.
A relatora apresentou também relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que indicava riscos de vandalismo que poderia ser praticado pelos acampados em Brasília. Augusto Heleno novamente negou conhecimento e disse que documentos como o apresentado eram rotineiros, mas que “em geral falam apenas de possibilidades, que podem ou não se concretizar”.
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