A entorse de tornozelo é uma lesão muito comum, ocorre tanto em atividades do cotidiano quanto em atividades esportivas, como pisar em um buraco, ao descer uma escada, usando salto alto, ou na prática do futebol por exemplo, o mecanismo de lesão ocorre quando a pessoa torce o tornozelo, virando o pé para dentro ou para fora, ou mesmo em rotação do tornozelo.
Anatomia do tornozelo
A articulação do tornozelo é formada pelos ossos, Talús, Tíbia e Fíbula. Os ligamentos que compõem o tornozelo são Talo fibular anterior, talofibular posterior, e calcâneo fibular, esses localizados na parte externa do tornozelo, na parte interna está localizado o ligamento deltoide. Os ligamentos geram estabilidade ao tornozelo, juntamente com os músculos e tendões que passam pela região.
Graus da lesão
Grau 1 – Estiramento ligamentar (micro lesões).
Grau 2 – Ruptura parcial dos ligamentos;
Grau 3 – Ruptura total dos ligamentos;
Tipos de entorse
Existem três tipos de entorse de tornozelo, Inversão, Eversão e rotação, sendo a entorse em inversão o mais comum e o ligamento talofibular anterior o mais lesionado.
Na entorse além de lesionar os ligamentos, tendões e capsula articular, pode ocorrer fratura dos maléolos do tornozelo, protuberâncias ósseas (bolinhas) que estão localizadas na parte interna e externa do tornozelo.
Sinais e Sintomas
O quadro clínico comumente encontrado é dor, edema (inchaço)
localizado na parte anterior e lateral ou medial do tornozelo, equimose aparece
com mais evidência após 48h, e dificuldade de caminhar. Quanto maior o grau da
lesão mais evidente fica os sinais e sintomas
Quando ocorre a lesão alguns exames podem ser realizados, testes clínicos, para testar a integridade dos ligamentos, e exames de imagem como ultrassom e ressonância para constatar o grau da lesão.
Tratamento Fisioterapêutico
O objetivo do tratamento da lesão do tornozelo é retornar as
atividades de vida diária e lazer sem dor, edema e principalmente sem
instabilidade do tornozelo.
Para o tratamento inicial de todas as lesões consiste em repouso, crioterapia, elevação do membro afetado, proteção da articulação com imobilizador ou tala gessada se necessário.
A utilização de anti-inflamatórios
também auxilia na diminuição da dor, edema e com melhora precoce da função.
Nas lesões mais graves, como lesões graus 2 e 3 com ou sem
necessidade de realização de cirurgia, a imobilização é necessária por até duas
semanas a um mês, e possibilita o retorno mais rápido das atividades físicas e
laborais, o imobilizador semirrígido como a bota ortopédica é mais indicado
para imobilização.
Após a fase inicial da lesão, é iniciado a descarga de peso
conforme a pessoa tolerar, o fortalecimento isométrico dos músculos do
tornozelo, como fibulares e dorsiflexores é iniciado também, progredindo para
exercícios resistidos, treinamento proprioceptivo, restauração gradativa da
amplitude de movimento completa do tornozelo.
Na terceira fase da reabilitação, é intensificado os exercícios de fortalecimento, exercícios sensórios motores, treino de agilidade, mudanças de direção, simulando as atividades do dia a dia.
Na última fase, é realizado exercícios específicos relacionados ao esporte e performance se for do interesse do paciente, progredindo para alta do mesmo, que ao receber alta deve estar sem dor, com edema controlado, e sem limitações ao realizar suas atividades.
Dr. Tiago Ribeiro Junior (CREFITO 10:
279288F)
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Dra. Bárbara Maurício Nascimento
Responsável técnica CREFITO 10 74799F
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ROMAN RAITER - JUSTIÇA AO OASE