Em honra ao parente vivo mais próximo do
ser humano, foi instituído o dia 14/07 como o dia mundial do chimpanzé.
É uma celebração
aos chimpanzés e uma oportunidade para criar consciência sobre a necessidade
vital de uma participação global no seu cuidado, proteção e conservação, tanto
em estado silvestre como os que são mantidos em cativeiros.
No dia 14 de julho de 1960, a Dra. Jane
Goodall pisava pela primeira vez o que hoje conhecemos como o Parque Nacional
de Gombe, na Tanzania, para estudar os chimpanzés silvestres.
A Dra. Goodall
salientou a singularidade do chimpanzé e, até este momento, seis décadas
depois, tem erguido sua voz por eles.
De um modo geral o Dia Mundial do Chimpanzé
tem como objetivo além de celebrar o nosso parente vivo mais próximo,
compartilhar o conhecimento e promover ações, mostrando a todo o mundo seu
caráter único, sua importância e as semelhanças com o ser humano.
Conscientizar
a humanidade sobre as ameaças que eles enfrentam em seu entorno natural,
incluindo a perda de habitat, as enfermidades e o tráfico ilegal. Promover
condições adequadas aos chimpanzés mantidos em cativeiros.
As entidades fundadoras do Dial Mundial do
Chimpanzé pretendem influenciar as comunidades de todos os lugares para que se
comprometam em propiciar aos chimpanzés bem estar, assegurando a proteção e um
futuro esperançoso para esta magnifica espécie.
No Brasil estima-se que vivam cento e vinte
chimpanzés em cativeiro, aqui como em outros países eles já tiveram sua criação
comercial liberada para servirem de mascotes, hoje tal atividade está proibida,
mas muitos destes animais que tinham seu fim em picadeiros circenses agora se
encontram em cativeiros conservacionistas ou jardins zoológicos.
A foto abaixo é do Bob que também pertenceu a um circo antes de viver no Zoo de
Curitiba, hoje estima-se que ele tenha aproximadamente 56 anos, em cativeiro a
expectativa de vida é de 60 anos.
Os chimpanzés estão em grande perigo. A cem
anos se estimava uma população oscilante entre um e dois milhões de indivíduos
em vinte e cinco países da África.
Hoje, estima-se um número menor que
trezentos e cinquenta mil chimpanzés silvestres habitando o continente africano
O que precisamos fazer para mudar estes
números? Diminuir a perda de seu habitat, acabar com o uso de chimpanzés como
mascotes e o tráfico de carne de chimpanzés, estas são algumas das maiores
ameaças para nossos parentes mais próximos do reino animal.